Há apenas 7 estudos clínicos randomizados de 1960 a 2007 confirmando a eficácia da psicoterapia em pacientes bipolares(1)
Estudos iniciais apontam para a superioridade do tratamento psicoterápico associado ao medicamentoso sobre o tratamento convencional (farmacologico e consultas de rotina).
Menos de 50% dos pacientes psiquiátricos continuam utiizando a medcação prescrita após um ano nos EUA, segundo o NIMH (National Instittue of Mental Health).
Os principais motivos para baixa adesão seriam: diagnóstico errado, não tratamento de co-morbidades, baixo conhecimento da doença, custo dos medicamentos, baixo nível de instruçã, gravidade da doença, suporte social precário, alterações no ciclo sono vigíia pouca aceitação da doença e efeitos colaterais indesejáveis
95% dos pacientes bipolares apresentam recorrência de episódios do humor durante a vida
Mesmo utilizando estabilizadores do humor, 40% apresentam recaídas em um ano e até 73% em 5 anos
As recaídas pioram o prognóstico da doença, aumentando o número de episódios, diminuindo o intervalo entre as crises e piorando o funcionamento psicossocial.
São sintomas que não preenchem o critério para um episódio bipolar.
61 pacientes bipolares tipo I passaram 41% do tempo sintomáticos apesar do manejo clíncio adequado, 33% parcialmente sintomáticos e 8% em episódio de humor completo
Em bipolares tipo II, acompanhados durante 13 anos, os pacientes passaram mais de 54% sintomáticos, sendo 31% com sintomas
É comum o baixo desempenho professional, familiar e social em pacientes com transtorno bipolar, mesmo após recuperação dos episódios e mesmo com uso od estabilizador do humor.
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Problemas nas relações profissionais e familiares, além de suporte familiar inadequado aumentam o risco de recaídas, malém como a permanência de sintomas subsindrômicos (7)
Através de revisão sistemática, quatro tipos de terapia apresentaram evidência de eficácia em transtorno bipolar, com um numero adequado de pacientes, em estudos randomizados, controlados:
AS 4 TERAPIAS acima buscam: melhor compreensão do curso e consequencias da doença, adesão a medicamentos, identificar e manejar sintomas prodrômicos (benefícios da regularidade de hábidtos e ciclo circdiano, identificação de estressores psicossociais efatores precipitantes de episódios.
1. Kapzinski, Gonçalves e Santin,Psicoterapias: abordagens atuais in - 3ed- Cordioli- Porto Alegre: Artmed, 2009.
2. Lenzi et al, 1989 . Predictors of compliance with lithium and carbamazepine regimens in long-term treatment of recurrent mood and related psychotic disorders. Pharmacopsychiatry. 1989. Jan,; 22 (1): 34-7
3. B, Lavori PW, Coryel W. Endicott, . T. Bipolar I: a five-year follow-up. J Nerv Ment Dis. 1993 Apr; 181 (4) 238-45
Miller et all 2004
4. Judd, Akiskal. Psychosocial disability in the course of bipolar I and II disorders: a prospective, comparative, longitudinal study. Arch Gen Psichiatry, 2005 Dec; 62 (12) 1322-30
5. LENZI et al, 1989. Estudo conduzido pelo National Depressive and Manic-depressive Association (NDMA, com 600 pacientes bipolares.
** Para aprofundar-se no assunto, sugiro o livro: Psicoterapias:abordagens atuais - 3a ed. aRTMED, 2008, CORDIOLI.
6. GITLIN et. Al, 1995 . Relapse and impairment in bipolar disorder. Am J Psychiatry. 195 Nov; 152 (11)